Num recente artigo publicado no Staffing.org, o escritor
David Earle oferece alguns insights muito interessantes. Earle vê uma série de
motivos por que as empresas precisam mudar seus modelos de preenchimento de
vagas, uma vez que o trabalho está mudando. Ele está se tornando mais
intelectual e menos físico; cada vez mais estamos usando máquinas, incluindo
robôs para executar o trabalho braçal.
Esta mudança, também significa, que precisamos de um
nível de funcionários mais alto para que o trabalho seja executado. Como já
vimos também em edições anteriores do Trend Alert, Earle enxerga um
“desequilíbrio mundial persistente entre o suprimento de talentos e a demanda”.
Esta desarticulação está aumentando a mobilidade da força de trabalho, assim
como, está encorajando o desenvolvimento de tecnologias para apoiar esta mesma
mobilidade.
As empresas estão, também, encontrando uma expansão na
competição pelos talentos disponíveis em um mundo ávido por talentos. Este
desenvolvimento está induzindo as empresas a se tronarem mais sofisticadas e
agressivas em suas campanhas e na divulgação de suas marcas. Está cada vez mais
difícil atrair talentos em um cenário cada vez mais tumultuado.
Finalmente, Earle fala sobre mudar do preenchimento de
vagas transacional para o estratégico, o que requer uma visão de mais longo
alcance, sobre a localização atual e futura dos talentos e que tipos de valores
serão, suficientemente, interessantes extraí-los.
Nós concordamos, plenamente, com Earle, que diz que é
vital para as empresas “compreenderem os níveis de confiança e aspirações dos
candidatos em diferentes categorias de empregos”. Esta compreensão apoia uma
melhor triagem de prospects para melhorar o encaixe dos candidatos e reduzir as
questões relativas à rotatividade.
Além deste campo de estudo, vem a nova pesquisa de 2013
da Monster com 6000 candidatos da Monster procurando empregos. Estas 6000
pessoas são comportas por pessoas empregados ou não. A pesquisa chamada de
“Workforce Talent”, fornece insights sobre a atitude dos candidatos. Embora, de
acordo com Earle, 32% dos pesquisados estavam desempregados, os números mais
significativos neste relatório eram os números referentes aos “Muito Satisfeitos”
e “Satisfeitos”. Estes números eram somente de 7% e 21%, respectivamente.
Por outro lado, o número de “Muito Insatisfeitos” e
“Insatisfeitos” foi de 10% e 32% respectivamente. Fazendo os cálculos, temos
menos de um terço da população que está ao menos “Satisfeita”. Este número
reflete a infelicidade instalada no mercado de trabalho.
As empresas mais visionárias olharão para este artigo e
trabalharão no sentido de descobrir o que vai nos corações e mentes de seus
funcionários, seja por meio de pesquisas e entrevistas de demissão, antes de
enfrentarem as sérias consequências de uma rotatividade incontrolada.
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Artigos Joyce Gioya, Business Futurist e consultoras associada da TDC
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