quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A Evolução do Modelo de Preenchimento de Vagas e das Atitudes dos Candidatos

Num recente artigo publicado no Staffing.org, o escritor David Earle oferece alguns insights muito interessantes. Earle vê uma série de motivos por que as empresas precisam mudar seus modelos de preenchimento de vagas, uma vez que o trabalho está mudando. Ele está se tornando mais intelectual e menos físico; cada vez mais estamos usando máquinas, incluindo robôs para executar o trabalho braçal.


Esta mudança, também significa, que precisamos de um nível de funcionários mais alto para que o trabalho seja executado. Como já vimos também em edições anteriores do Trend Alert, Earle enxerga um “desequilíbrio mundial persistente entre o suprimento de talentos e a demanda”. Esta desarticulação está aumentando a mobilidade da força de trabalho, assim como, está encorajando o desenvolvimento de tecnologias para apoiar esta mesma mobilidade.

As empresas estão, também, encontrando uma expansão na competição pelos talentos disponíveis em um mundo ávido por talentos. Este desenvolvimento está induzindo as empresas a se tronarem mais sofisticadas e agressivas em suas campanhas e na divulgação de suas marcas. Está cada vez mais difícil atrair talentos em um cenário cada vez mais tumultuado.

Finalmente, Earle fala sobre mudar do preenchimento de vagas transacional para o estratégico, o que requer uma visão de mais longo alcance, sobre a localização atual e futura dos talentos e que tipos de valores serão, suficientemente, interessantes extraí-los.

Nós concordamos, plenamente, com Earle, que diz que é vital para as empresas “compreenderem os níveis de confiança e aspirações dos candidatos em diferentes categorias de empregos”. Esta compreensão apoia uma melhor triagem de prospects para melhorar o encaixe dos candidatos e reduzir as questões relativas à rotatividade.

Além deste campo de estudo, vem a nova pesquisa de 2013 da Monster com 6000 candidatos da Monster procurando empregos. Estas 6000 pessoas são comportas por pessoas empregados ou não. A pesquisa chamada de “Workforce Talent”, fornece insights sobre a atitude dos candidatos. Embora, de acordo com Earle, 32% dos pesquisados estavam desempregados, os números mais significativos neste relatório eram os números referentes aos “Muito Satisfeitos” e “Satisfeitos”. Estes números eram somente de 7% e 21%, respectivamente.

Por outro lado, o número de “Muito Insatisfeitos” e “Insatisfeitos” foi de 10% e 32% respectivamente. Fazendo os cálculos, temos menos de um terço da população que está ao menos “Satisfeita”. Este número reflete a infelicidade instalada no mercado de trabalho.

As empresas mais visionárias olharão para este artigo e trabalharão no sentido de descobrir o que vai nos corações e mentes de seus funcionários, seja por meio de pesquisas e entrevistas de demissão, antes de enfrentarem as sérias consequências de uma rotatividade incontrolada.
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